Arquivo da categoria ‘Em primeira mão’

A gente tá meio sem tempo. Deu pra notar, né? Mas demos uma pausa nos trabalhos diários pra vir aqui contar TUDO O QUE SABEMOS.

E o que sabemos? Que estão adiantadíssimas as negociações para trazer Ozzy Osbourne novamente ao Brasil. O Madman deve tocar além do eixo Rio-São Paulo. Brasília é uma forte candidata. Agora, sim, você entende que o título do post não faz referência a nenhum mineirim brasilêro (nem mineirim chilênnn, sô), mas ao Príncipe das Trevas mais boa praça que já vimos num reallity show:

Taí mais um motivo pra você, headbanger, bater a cabeça de felicidade, já que o Rock in Rio confirmou esta semana sua primeira atração: o Metallica.

Espalhaê: http://bit.ly/doylL9

Chegou, finalmente, a sua vez, fã dos Arctic Monkeys! O bandão de Alex Turner (o homem mais cool do mundo, pelo menos para a NME) anunciou para esta quinta-feira (30 de julho) uma premiére de algumas faixas do terceiro álbum, Hambug, a ser lançado daqui a quase um mês, no dia 25 de agosto.

Certamente eles tocarão Crying Lightning, que é o primeiro single do disco novo e já está há semanas no repertório da turnê deles.

O show online terá transmissão gratuita para os fãs, a partir das “9.00pm GMT”, o que, nas minhas contas aqui dá 17h (horário de Brasília). Para ver a apresentação, você, fã, deve acessar o site Transmission (dããã). Enquanto o som ao vivo não vem, dá pra ver um traillerzinho legal lá.

Fim do mistério: segunda-feira que vem, dia 8, Selma Boiron estreia na locução do programa Rádio Café, na Oi FM do Rio de Janeiro. Ela ficará no ar das 8h às 11h, com notícias músicas, de tecnologia e de esportes, com transmissão exclusiva para o Rio, nos 102,9 MHz.

Bacana ver que, enquanto algumas rádios estão fechando, ainda existem empresários dispostos a investir no dial carioca. Existe a possibilidade de a grade local aumentar ainda mais. Todos nós torcemos por isso.

Boa estreia, Selma!

green-dayÉ, pessoal. Pra fechar bem a semana, a notícia que vem de um executivo da divisão brasileira da Warner Music, gravadora dos caras: a nova turnê dos Green Day, que começa no dia 4 de junho, em Hollywood, deve chegar à América do Sul no início de 2010 e o Brasil está no roteiro. Antes, passará pela Europa.

O repertório terá como base o recém-lançado 21st Century Breakdown, oitavo álbum de carreira do power-trio californiano. O disco, aliás, merece uma resenha por aqui. São 18 faixas, divididas em três atos, tipo uma peça de teatro. A pegada é bem parecida com a de American Idiot (2004). Ou seja, um punk beeem pop, quase emo, radiofônico pra caramba e com bons refrões.

Quem assina a produção é o Butch Vig, que se consagrou ao produzir o clássico Nevermind (1991), do Nirvana. Eles estão divulgando o terceiro single, 21 Guns. Antes lançaram, nesta ordem, Know Your Enemy e a faixa-título, 21st Century Breakdown.

O Green Day está na estrada há 21 anos e já vendeu 13 milhões de discos. Vambora curtir então Know Your Enemy ao vivo no estúdio Abbey Road (a música demora a começar, porque rola uma vinheta e uma entrevistinha antes, mas vale a pena):

Bom fim de semana!

As vozes que povoam a minha cabeça me dizem que, mesmo com o cancelamento do Tim Festival, não há motivos para arrancar os cabelos, porque vem aí um novo festival de indie, new rave, eletroclash e outras coisas que gostamos, para fazer frente ao já poderoso Planeta Terra (que fica restrito a São Paulo). Se for rolar, mesmo, o Rio de Janeiro será a cidade-sede e não existe certeza sobre a realização em outras praças. Não deve ter jazz, mas nem tudo está perdido. Nomes cogitados? LCD Soundsystem, Bloc Party e outras bandas ainda inéditas por aqui. Bem que podiam incluir Fischerspooner, que ano passado fez um show quase na encolha só pra Pauliceia, e Empire Of The Sun, além de trazerem o Franz de volta. Custa nada sonhar um cadinho, né?

Só se fala nisso. É capa de revista (várias), é matéria no jornal, é reportagem na TV. O Obama tem, a Lily Allen tem, o Tas tem, o Glauber Rocha tem, o Victor Fasano tem, até o Criador tem! E você deve ter também! Se tiver, adiciona nóis aê!!!

http://twitter.com/lixeiradopop

Não é nenhuma novidade, mas parece que a coisa tá pegando por aí de uns tempos pra cá. O Twitter do Lixeira está na ativa, mas estamos prontos pra dar um gás e levar o melhor do lixo pop na mídia de sua preferência. Por que nós continuamos aqui, e nããããão se esqueça disso </Pepe Legal>.

Vamos atualizar até aparecer a Fail Whale!

 

morrissey_rock

No último dia 16, Morrissey mostrou mais uma vez como conseguiu a façanha de consolidar uma carreira solo após o fim de uma banda do porte dos Smiths. Years Of Refusal, nono álbum de estúdio, tem tudo para não fugir à regra e se tornar um sucesso, pelo menos no Reino Unido.

Desde a estreia solo, com Viva Hate (1988), Morrissey experimenta o gosto do sucesso. Naquela época, explodiu com os dois maiores clássicos pós-Smiths: Suedhead e Everyday Is Like Sunday. Aí, vieram prêmios, indicações, boas avaliações, lugares bacanas em listas de “mais” e “melhores”, até que em 1997 ele colocou nas lojas o disco Maladjusted, que, comparado aos anteriores, foi um fracasso. De 88 a 97 Morrissey lançara seis discos de inéditas e, com Maladjusted, pode-se dizer que ele encerrou uma fase mais melancólica. Encerrou também a parceria com o produtor Steve Lillywhite (Peter Gabriel, U2, Talking Heads, Rolling Stones, Smiths, etc.).

O álbum seguinte, You Are The Quarry, só foi lançado sete anos mais tarde. A produção era assinada por Jerry Finn, que trazia na bagagem trabalhos com AFI, Bad Religion, Alkaline Trio, MxPx, Rancid, Green Day, Sum 41 e The Offspring. Nem precisa explicar o quanto o som do Morrissey ficou pesado, porém extremamente acessível, como sempre. You Are The Quarry trazia bons singles, como Irish Blood, English Heart, First Of The Gang To Die e I Have Forgiven Jesus, a ponto de ser comparado a Viva Hate. É claro que foi elogiadíssimo e entrou nas paradas britânica e americana. Foi a volta por cima.

No trabalho seguinte, Ringleader Of The Tormentors (2006), Morrissey escolheu outro produtor. Desta vez, Tony Visconti, que trazia uma pegada mais clássica, típica de quem trabalhou com David Bowie,  T. Rex, Thin Lizzy, Gentle Giant e Adam Ant, entre outros. Chegou ao topo da parada britânica, mas não ficou nem entre as “20 mais” nos Estados Unidos. Também trazia boas faixas, como You Have Killed Me e I Just Want To See The Boy Happy.

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Years Of Refusal começou a ser gravado no final de novembro de 2007 e, um mês depois, as principais sessões no estúdio já estavam concluídas. Em fevereiro do ano passado, quando lançou um Greatest Hits (sem dúvida um dos melhores de todos os tempos), Morrissey antecipou duas faixas do disco novo, That’s How People Grow Up e All You Need Is Me. E as músicas traziam bem a vibe do álbum. Mozza retomou a parceria com Jerry Finn, neste que foi o último grande trabalho do produtor, que sofreu uma hemorragia cerebral em julho do ano passado, entrou em coma irreversível e acabou tendo os aparelhos desligados pela família no mês seguinte.

A faixa Something Is Squeezing My Skull abre o disco com uma guitarra “norótica”, como diriam por aí, cheia de modernismos; bela bateria também, além do vocal poderoso do Mozz. Veja no vídeo do show do lançamento do disco:

A seguir, a quase épica Mama Lay Softly On The Riverbed, nos faz lembrar os Smiths; bateria cadenciada sugere uma espécie de marcha. Black Cloud começa em clima soturno, passa rapidamente por uma interferência eletrônica, fica pesada e deságua rapidamente num refrão grudento: “Black clooooouuuud…”. I’m Throwing My Arms Around Paris começa com barulho de um carro sendo ligado e não tem nada mais apropriado, já que ela nos remete a uma daquelas viagens de carro junto com bons amigos, fazendo aquela bagunça a caminho da praia ou da serra. Já All You Need Is Me é nossa velha conhecida e, claro, uma das melhores faixas do álbum. Talvez a melhor. Apesar de a guitarra conduzir bem a faixa, é a bateria pesada que mais chama a atenção. Bom saber que quando eu escrevo “pesada” é pesada para o padrão Morrissey. Ok?

A sexta música, When Last I Spoke To Carol, tem uma irresistível fórmula que mistura guitarra espanhola e naipe de metais. That’s How People Grow Up também já era conhecida e também é uma das melhores faixas. Em One Day Goodbye Will Be Farewell é o baixo quem rouba a cena desde os primeiros acordes. It’s Not Your Birthday Anymore tem mais aquele clima de baladinha romântico-melancólica, bem Smiths também. Já You Were Good In Your Time traz uma levada jazzy que se você botar pra tocar e não pegar ninguém ao som dela… desiste, meu camarada! Sorry Doesn’t Help, retoma a guitarrinha nervosa, com efeitinhos e tal, bem indie. Soa como rock francês. O disco encerra com toda a energia de I’m OK By Myself, que, óbvio, com um título desse, é meio porrada, mas é triiiiiiste…

Faixas de Years Of Refusal:
1. Something Is Squeezing My Skull
2. Mama Lay Softly On The Riverbed
3. Black Cloud
4. I’m Throwing My Arms Around Paris
5. All You Need Is Me
6. When Last I Spoke To Carol
7. That’s How People Grow Up
8. One Day Goodbye Will Be Farewell
9. It’s Not Your Birthday Anymore
10. You Were Good In Your Time
11. Sorry Doesn’t Help
12. I’m OK By Myself

Uma mensagem de poucas linhas no blog do MySpace do Blink-182 confirma aquilo que todos aguardávamos:

Blink-182 verão 2009

Oi. Somos o Blink-182. Nesta semana que passou foram feitas muitas perguntas sobre o status da banda e quisemos que vocês ouvissem isso direto de nós. Pra resumir, estamos de volta. Queremos dizer, realmente voltamos.  Do ponto onde paramos e seguindo adiante. Em estúdio, compondo e gravando um novo álbum. E ainda preparando uma turnê mundial novamente. Amizades refeitas. 17 anos mergulhados na nossa história.

Verão 2009.
Obrigado e prepare-se…

Então, é isso. Tomara que eles façam os shows que foram cancelados quando a banda acabou – entre eles um aqui no Rio.

sepultura-a-lex1O Did It Leak? informa: acaba de vazar o comentadíssimo disco novo do Sepultura, A-Lex (lê-se “ei-lex”, do latim “sem lei”). O álbum (capa à esquerda) traz 18 faixas, gravadas durante jam sessions que rolavam nos ensaios para as gravações. De acordo com os músicos, as composições se baseiam no clássico da literatura Laranja Mecânica e soam diferente de tudo o que eles fizeram até agora.

O lançamento de A-Lex estava marcado para novembro, mas foi adiado para o final de janeiro. Dia 27, mais precisamente. Desde ontem já épossível encontrar o petardo nas redes sociais e nos sites de torrents.

fob_fadTambém esta semana vazou o CD novo do Fall Out Boy, Folie a Deux (capa à direita). Mas e você, que não é emo nem nada, com isso? É que a banda convidou três artistas de peso para participações especiais. Já se comentava (e até já havia vazado também) a faixa What a Catch, Donnie, com participação especial de Elvis Costello. Os outros dois convidados, que pouca gente sabia, eram o hypado rapper Lil’ Wayne, em Tiffany Blews, e a grande dama do punk Debbie Harry, em West Coast Smoker, faixa de encerramento do álbum. Bom adiantar que todas as participações especiais são beeem discretas. Não vá ouvir procurando o Blondie, que você não encontrará. O lançamento oficial de Folie a Deux está marcado para o dia 16 deste mês.

Ah, quase esqueci de escrever: muito suspeitos esses dois ursinhos. Seria isso um “abraço do urso” por trás? Náááásssssaaaaa!

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JR Mahr na extinta Bunker 94

É hoje, pessoal!

O grande José Roberto Mahr (que já foi chefe dos dois GARIS e atualmente é nosso amigo), enfim, volta ao rádio. Desta vez, em rede, para nove cidades.

A partir das 22h ele faz remixes no programa Na Pista – New Rock, da rede Oi FM. A emissora funciona nas seguintes freqüências:
Rio de Janeiro – 102,9
São Paulo – 94,1
Belo Horizonte – 93,9
Vitória – 105,7
Recife – 97,1
Fortaleza – 101,7
Santos – 102,1
Ribeirão Preto – 94,1
Uberlândia – 101,9

Também dá pra ouvir no site da rádio.

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Ah, os vinis!

Aproveitando o serviço, quem quiser ver o cara ao vivo, com seus CDs e vinis sensacionais, vale a pena acessar o site dele e ver a agenda. Normalmente ele discoteca às quintas na Nuth Lounge e aos sábados no 00, ambos no Rio. Mas volta e meia ele está em São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Merda pra você, DJ!!!

E vem mais novidade por aí, mas, por enquanto, não podemos contar.