Imagine o seguinte: você tem uma banda de rock famosa e lança, em 1985, um single que se tornaria um dos maiores clássicos de todos os tempos – aquele que quando toca a introdução, todo mundo cantarola. Aí, 26 anos depois, a galera “descobre” que sua letra é ofensiva e decide banir sua música da programação de todas as rádios de um dos maiores países do mundo.

Viagem? Não, não!

Isso aconteceu em janeiro deste ano, com a música “Money for Nothing”, do Dire Straits.

Depois de escutar a faixa na CHOZ-FM, no ano passado, um ouvinte mala reclamou no Canadian Broadcast Standards Council (CBSC) – órgão regulador -, que, por sua vez, considerou a letra muito ofensiva para todas as emissoras canadenses, porque a palavra faggot (veado) aparecia três escandalosas vezes. Resultado: baniram a música das rádios.

Até que setembro chegou e… o banimento foi suspenso. #todascomemora

Dire Straits - Money for Nothing

Um famoso radialista canadense, chamado Alan Cross, declarou à revista Rolling Stone: “Isso nos fez parecer imbecis aos olhos dos nossos colegas ao redor do mundo. Falei com a galera dos Estados Unidos e do Reino Unido e o pessoal ficou tipo, ‘O que há de errado com seu povo? Não entenderam? Isso é uma piada. Uma sátira. Vocês não conseguiram compreender o contexto?”

Vexame, né? “Money for Nothing” é uma das faixas do álbum “Brothers in Arms” (1985) e rendeu ao Dire Straits um Grammy.

Tuíte e facebúque: > Censura por nada” href=”http://wp.me/pdGj4-Hg” target=”_blank”>http://wp.me/pdGj4-Hg

UMA SENSACIONAL MIXTAPE COM 71 MINUTOS DE MASH-UPS

O Girl Talk legalizou no último dia 15, pelo selo Illegal Art, o álbum All Day com download gratuito (gostamos muito!). O petardo traz uma colagem competentemente mixada de hits do pop e de grandes clássicos. Abre com “War Pigs”, do Black Sabbath, em fusão com um hip hop que diz “get out away, bitch” e, sem perceber, você é surpreendido pela MIA. A música segue com outro hip hop e… tchanan! Toca Ramones!!! Blitzkrieg Bop.

Calma, calma! Esta ainda é a primeira faixa, Oh No. Ainda faltam 11.

Rola, então, um desfile de samples de Beyoncé, Black Eyed Peas, Cindy Lauper, Depeche Mode, Jackson 5, Justin Bieber, Ke$ha, Kylie Minogue, Lady GaGa, Led Zeppelin, Muse, New Order, Radiohead, Rage Against The Machine, Rolling Stones, Supergrass, T-Rex, U2, entre outros, não necessariamente nessa ordem, encerrando com John Lennon e a eterna Imagine. Acredite: ficou legal.

Tem rock, pop, dance, hip hop e uns metais de ska. Tem novidade e clássico. Tem mainstream e underground. É indie e, ao mesmo tempo, está completamente inserido na moda dos mash-ups. All Day é a nossa cara e, claro, um forte candidato a disco do ano, apesar de que, de autoral, ele só tem a ideia. All Day é uma sensacional mixtape com 71 minutos de puro mash-up.

Gregg Gillis traz neste sábado (20) seu projeto Girlk Talk ao Brasil, no festival Planeta Terra, que terá atrações como Phoenix (que também está em All Day, com 1901), Smashing Pumpkins, Hot Chip, Empire Of The Sun, Mika, Of Montreal e outros. Quem sobreviver ao Planeta Terra verá. E ainda poderá contar depois.

Faixas de ALL DAY:

1. Oh No
2. Let It Out
3. That’s Right
4. Jump on Stage
5. This Is the Remix
6. On and On
7. Get It Get It
8. Down for the Count
9. Make Me Wanna
10. Steady Shock
11. Triple Double
12. Every Day

Espalhe: http://wp.me/pdGj4-GN

A gente tá meio sem tempo. Deu pra notar, né? Mas demos uma pausa nos trabalhos diários pra vir aqui contar TUDO O QUE SABEMOS.

E o que sabemos? Que estão adiantadíssimas as negociações para trazer Ozzy Osbourne novamente ao Brasil. O Madman deve tocar além do eixo Rio-São Paulo. Brasília é uma forte candidata. Agora, sim, você entende que o título do post não faz referência a nenhum mineirim brasilêro (nem mineirim chilênnn, sô), mas ao Príncipe das Trevas mais boa praça que já vimos num reallity show:

Taí mais um motivo pra você, headbanger, bater a cabeça de felicidade, já que o Rock in Rio confirmou esta semana sua primeira atração: o Metallica.

Espalhaê: http://bit.ly/doylL9

Por Rodrigo Bap

17 de setembro.

Brasília, 19h.

Victor, o outro gari do pop, eu e um camarada que nos deu carona até Goiânia estávamos presos em mais um engarrafamento de sexta-feira. A única novidade para mim, acostumado com o trânsito do Rio de Janeiro, era observar que fora do eixo Rio-SP o acúmulo de carros também impressiona. Estávamos atrasados para o festival Vaca Amarela. Os portões deveriam abrir por volta das 18h30 e nem tínhamos saído do entorno da capital brasileira.

Engarrafamento é tudo igual, só muda a paisagem.

 Não sei bem onde Victor arrumou a carona. Acho que foi pela internet. Se não me engano em alguma comunidade do Orkut.

Fico sempre com o pé atrás. Já não estamos na década de 1960. As notícias sobre seqüestro-relâmpago recheiam os noticiários.

Mas é preciso viver.

Na hora marcada o motorista apareceu para nos buscar. O cara era simpático. Mais ou menos da nossa idade. Ele costuma fazer o trajeto Brasília-Goiânia toda semana. Mora em uma cidade e, segundo ele, “comi bucetas” na outra.

Por 20 reais – menos do que o preço da passagem de ônibus – rumamos para Goiânia a fim de conferir a nona edição do festival, já consolidado como um dos mais importantes no Brasil.

O conforto do carro nem se compara com os inconvenientes de um ônibus: paradas, crianças chorando, falatório, espirros…

O único inconveniente na verdade era o sono. O motorista se esforçava para permanecer acordado, mas as grandes retas que ligam as duas capitais e a escuridão da estrada não ajudam.

 E eu, com medo de que ele caísse nos braços de Morfeu, me esforçava em manter o papo vivo.

 Depois de algumas horas (com direito a uma parada para comer), chegamos à capital goiana.

  O importante era deixar as malas no hotel e rumar para o festival; não havia tempo a perder.

  Mandaram uma van para nos buscar. Estavam lá os integrantes do grupo Pata de Elefante, grupo de rock instrumental potente que mandou benzão no evento. Curto os sons dos caras e foi bom ouvir ao vivo, mas tem horas que me dava vontade de inventar uma letra para cantar por cima (hábitos de alguém acostumado a uma cultura da canção).

O grupo foi um dos destaques da primeira noite que contou ainda com Mersault e a Máquina de Escrever, Fusile, Terra Celta, Edy Star, Lobão, entre outros.

Estrutura

Estava crente que chegaríamos a um lugar sujão com meia dúzia de adolescentes de camisa preta na porta bebendo até cair, mas a organização impressionou: dois palcos alternavam as atrações. Tudo planejado para que o público não ficasse um segundo sem música.

O esquema de dois palcos  – um ao lado do outro – funcionou bem. Como havia espaço, o público se movimentava lateralmente sem problemas – o que era até bom para acordar em meio a um ou outro show menos empolgante, fato aliás raro.

Não lembro ao certo qual foi a primeira banda que vi. Acho que chegamos no fim da apresentação da Oye!.

Os mestres de cerimônia divertiam com seus figurinos exóticos. Era um casal – eu acho. Um homem e uma mulher vestidos sempre de forma escalafobética para apresentar a próxima atração: Stereovitrola do Amapá.

 A seleção do “cast” foi bem feita e equilibrada. Destaque para a bem-sacada eapresentação de Edy Star, uma espécie de Marc Bolan brasileiro-tropicalista – cara que tocou com Raul Seixas no cultuado disco Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 (1971).

Havia, aliás, de tudo no cardápio: punk rock, Heavy Metal, pop-rock, rock alternativo, apresentação folclórica e mesmo música celta. O mais legal foi a aceitação do público. Nada de confusões, pelo menos não as vi.

Um festival desse porte e com tal ecletismo musical provavelmente acabaria em socos e pontapés no Rio de Janeiro.

Como disse o outro gari, Victor “se esse festival fosse em qualquer outro país onde o rock é valorizado seria transmitido em algum canal de televisão”.

Além da música, havia na nona edição do Festival Vaca Amarela diversas manifestações artísticas: live painting com grafiteiros e ilustradores, palhaços, malabaristas, guitar hero no telão, pista de skate – onde era possível rir um pouco com os tombos e, claro, bebida e comida em barraquinhas a preços razoáveis.

Velho lobo

O ponto alto prometia ser o show de Lobão, a atração principal. A banda do velho lobo é bem ensaiada e a voz marcante e potente do líder se destaca, mas me senti jogado de volta aos anos 80.  Show correto, mas sem frescor. O forte do repertório são realmente as músicas compostas até o início dos anos 90. Nada que empolgasse os não-fãs.

A única novidade – que nem é tão nova assim – é a omissão da parte “ouououououououooooou” da música Décadence avec élégance. Po, é a parte mais legal para um show. Todo mundo sabe a letra.

Terra Celta

Não cabe aqui resenhar todas as apresentações. Foram muitas e para todos os gostos, mas destaco o grupo Terra Celta: que faz uma mistura deliciosa de música celta, MPB, rock, pop, rap, cultura pop-nerd com umas pitadas de humor e letras bem sacadas. A galera ficou bastante animada: dançou e cantou junto com os caras vestidos com saiotes escoceses. Boa presença de palco.

Mersault e a Máquina de Escrever também mandou bem com seu rock n´roll simples, mas direto. Letras legais; algumas “fofas”.

O show da banda Fusile, de Minas Gerais,  foi enérgico e empolgante. O grupo folclórico Passarinhos do Cerrado fez os roqueiros largarem as guitarras para dançar ao som dos ritmos nacionais. e receberam bastante aplausos.

E, claro, os já citados Pata de Elefante e Edy Star também atraíram a atenção da platéia. O grupo gaúcho mostrou ser uma banda coesa e conseguiu manter o público interessado, mesmo tocando um tipo de música de nicho: rock instrumental.

 O cantor baiano, que voltou a Goiânia depois de 40 anos – se não me engano, sabe como usar o palco e o microfone. Aproveitando a noite abafada que fazia em GYN, Edy  perguntava, entre uma música e outra, se alguém gostaria de ir ao quarto dele no hotel. Além das brincadeiras, o baiano soube entreter a platéia com músicas antigas que ganharam nova roupagem e soavam atuais.

Em breve – ou não tão breve assim – uma resenha sobre o segundo dia.

Enquanto não saem os prometidos posts sobre os festivais Porão do Rock e Vaca Amarela, bora matar a saudade?

Pra tuitar: http://wp.me/pdGj4-GD

É curioso como a vida e a morte brincam. Talvez para tornar a segunda mais leve. Neste 7 de julho a morte do cantor e compositor Cazuza faz 20 anos e a gente aqui pensou que não havia muito o que falar, a não ser copiar e colar o que outros veículos estão publicando durante o dia. E isso não é o LIXEIRA DO POP.

Agora à tarde, no entanto, uma notícia nos surpreendeu: Ezequiel Neves, 74 anos, jornalista e produtor musical que revelou o Barão Vermelho (com Cazuza, na época) no início dos anos 1980, morreu hoje. Ezequiel estava internado desde o início do ano na Clínica São Vicente, na Gávea, com um tumor benigno no cérebro. Ezequiel também tinha enfisema e cirrose.

Nesses últimos meses, Ezequiel recebia regularmente visitas de amigos como o líder do Barão Vermelho, Roberto Frejat. Bonito saber que certas amizades resistem ao tempo. No vídeo a seguir, Ezequiel Neves fala, entre outros temas, sobre a gravação do primeiro disco do Barão e também sobre Cazuza:

Descanse em paz, Ezequiel Neves. E obrigado pelo que você fez pela música brasileira.

Conte pros amigos: http://wp.me/pdGj4-Gr

Mas então… Depois de uma longa ausência, a gente vai tentar retomar os trabalhos por aqui, em doses homeopáticas.

Aí, vem aquela veeelha questão: sobre o quê escrever? Sobre a volta do STP? Ou talvez sobre o #KakáBadBoy? Ou CALA BOCA GALVAO? Ah, o festival SWU, ex-Woodstock Brasil, que já anunciou até postos de venda, mas não o valor do ingresso! Não, não! Fernanda Gentil e o cego! Não. Nada disso! Vou ser original e escrever sobre o nada. NOT!

Eyjafjallajokull: o islandês do ano

Bom, como a gente é mais indie que você, esta volta será com um comentário sobre uma parceria que tem tudo pra ser fail. É que o Antony Hegarty, líder do Antony & The Johnsons, revelou ao NME que o próximo disco deles Swanlights, fará dueto com a segunda islandesa mais famosa do mundo, a cantora Björk (o islandês mais famoso em 2010, todos sabemos, é o impronunciável vulcão Eyjafjallajokull, que parou a Europa durante dias; a Björk ultimamente não tem conseguido fazer mais de cinco pessoas pararem).

Se você tiver tempo de sobra, ouça a faixa Flétta e volte aqui pra contar o que achou. Porque, por aqui, ninguém pretende perder tempo com a faixa que promete ser a mais xarope da década. Não ouvi e não gostei. Mas o post ainda não acabou. Na verdade, a parte interessante começa aqui: o disco novo do A&TJ sai oficialmente no dia 11 de outubro, de forma independente, acompanhado de um livro com 144 páginas de fotos, textos, pinturas e colagens. Isso, sim, deve ser interessante.

No Tim Festival de 2007, Björk apresentou-se logo depois do A&TJ. Na época, um dos GARIS fez considerações no site O Martelo.

Jogue no ventilador: http://wp.me/pdGj4-Gf

Na noite em que Brasília conheceu seu novo governador – o quinto, somente este ano – 30 mil pessoas ocuparam a área externa do Museu da República para assistir à abertura da etapa brasileira da tour Wait For Me. A capital cinquentenária está em clima de festa e o show, no último sábado (17), teve entrada franca. O passe da área vip custou R$ 13, revertidos para compra de mudas de ávores nativas do cerrado, para reflorestamento. A iniciativa faz sentido quando o artista em questão também adere à causa. Só tem um detalhe: a área vip foi projetada para tantas pessoas, que quem não pagou teve de se contentar com um palco a mais de 100 metros de distância, com um bar, uma torre de som e duas grades de isolamento na frente.

Quem assistiu à passagem da excursão Hotel (2005) por aqui vai notar que, apesar de o álbum Wait For Me (Little Idiot Records, 2009) soar etéreo demais para um show, desta vez a gig vem com mais energia. O advogado Rodrigo Machado, de 29 anos, considerou esse show “mais dançante, mais animado do que o anterior”, que ele viu no Rio. Mas gongou a vocalista Leela James, ao compará-la com a cantora Laura Dawn: “A anterior tinha uma voz hipnotizante, que esta não tem”. Leela traz, no entanto, uma espontaneidade que, até quando dá errado, dá certo. Por exemplo, quando a introdução pré-programada de Disco Lies entrou, mas a vocal deu uma vacilada, mostrou ao público que a base até poderia ser playback, mas a voz era ao vivo.

Dos sucessos da carreira, quase todos estavam no setlist: Porcelain (dedicada a Brasília), Bodyrock, Go, We Are All Made Of Stars, Why Does My Heart Feel So Bad, In My Heart, Flower, Natural Blues, In This World, Raining Again e Disco Lies. Muita gente na plateia pediu Lift Me Up e Beautiful, mas não rolaram. Das novas, a banda tocou A Seated Night (que abre os shows dessa turnê), Mistake e Pale Horses. Normalmente cada setlist inclui apenas um cover, mas em Brasília foram dois: Walk On The Wild Side, do Lou Reed, e Whole Lotta Love, do Led.

O encerramento, com jeitão de grand finale, foi ao som de Feeling So Real, que começou como bossa nova.

Fácil pra quem viu de graça falar, mas fica a dica para o pessoal de Porto Alegre (20), Curitiba (21), São Paulo (23) e Rio de Janeiro (24), que vai desembolsar entre R$ 80 e R$ 400 pela entrada. Mas vale, viu?

Setlist – Moby em Brasília (17/4)
A Seated Night
Extreme Ways
In My Heart
Mistake
Flower
Bodyrock
Go
Why Does My Heart Feel So Bad?
Pale Horses
Porcelain
We Are All Made Of Stars
Walk on the Wild Side (Lou Reed cover)
Natural Blues
Raining Again
Disco Lies
The Stars
Bis:
In This World
Honey
Whole Lotta Love (Led Zeppelin cover)
Feeling So Real
Esse texto foi publicado originalmente no blog do Rio Fanzine (e eu esqueci de pedir pra linkar pra cá… hahaha).

Cidade da maconha

Publicado: 7/fevereiro/2010 em Plantão
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Recebemos esse primor de reportagem em nosso e-mail. Valeu, Antônio!

Imagina a situação: maconha pra curar soluço, pra rejuvenescer a pele… hauahauahaua Altos chazinhos!

Espalhe como fumaça: http://wp.me/pdGj4-G1

E não é que a gente se empolgou com esse lance de mixtape? Dessa vez foi a menina-multimídia Natalia Weber quem fez aquela seleção “ichpéarta”. Ouve só!

Eis o setlist:

1. Yeah Yeah Yeahs – Gold Lion
2. Beck – Walls
3. DJ Lobsterdust – DeCexyLong (All American Rejects vs. Le Tigre vs. Rod Stewart)
4. The Illuminoids – Teenage Electric Lobotomy (MGMT vs. Justice vs. The Ramones)
5. Party Ben – Hung Up On Soul (Death Cab For Cutie vs. Madonna)
6. Tahiti 80 – Chinatown
7. The Shins – Australia
8. The Kills – Cheap and Cheerful
9. Oasis – The Hindu Times
10. Spoon – Don’t You Evah
11. Cake – Love You Madly
12. Eagles of Death Metal – Cherry Cola
13. Mark Ronson – Stop Me Medley (feat. Daniel Merriweather)
14. Kid Cudi Ft. MGMT & Ratatat – The Pursuit of Happiness
15. Rilo Kiley – Dreamworld
16. The Bees – Listening Man
17. David Bowie – Golden Years
18. T-Rex – Get It On (Bang-A Gong)
19. Whitest Boy Alive – Fireworks
20. Junior Senior – I Love Music (W.O.S.B.)

Agora, é só ouvir e contar pra quem te segue no Twitter, nos blogs, no Orkut, no MSN ou pelos becos das quebras da metrópole: http://wp.me/pdGj4-FX

Ah, se você fizer um mixtape e quiser divulgar, é só deixar um comentário com o link; mas só serve link no SoundCloud, porque o WordPress é meio frescurento.