Cérebro de quem só pensa “naquilo”
Uma reportagem da BBC reproduzida pelo Globo On traz os resultados de uma pesquisa realizada por pesquisadores de uma universidade da Pensilvânia, EUA. O título da matéria já dá a dica do fracasso: Ato sexual ideal dura de 3 a 13 minutos, diz estudo. A seguir, trechos da reportagem (em itálico) e os nossos comentários.
O estudo, publicado na revista Journal of Sexual Medicine, afirma que um ato sexual “adequado” dura entre três e sete minutos; um “desejável”, de sete a 13 minutos; um “curto demais”, de um a dois minutos; e um “muito longo”, de dez a 30 minutos.
Assim… Uma rapidinha de um ou dois minutos não pode ser chamada de sexo. É, no máximo, um pensamento mais safadinho. E como assim “ato sexual adequado”? Passou de sete minutos o ato é inadequado? Mas vamos continuar…
“Infelizmente, a cultura popular atual reforçou estereótipos a respeito das atividades sexuais”, acrescenta o estudo. “E muitos homens e mulheres parecem acreditar na fantasia de um pênis enorme, ereções duras como uma rocha e relações que duram a noite toda”, afirmam os autores da pesquisa.
Tipo: vamos imaginar o contrário. O ideal, então, seria um pinto pequeno, ereções flácidas (sic) e relações que caibam nos dez minutos do cafezinho, para poder voltar a trabalhar depois. Ok! Continuemos.
Pesquisas anteriores indicavam que uma grande porcentagem de homens e mulheres gostaria que a relação sexual durasse 30 minutos ou mais.
Traduzindo: pesquisas anteriores foram feitas com pessoas de verdade e não com robôs.
“Com essa pesquisa, esperamos dissipar estas fantasias e encorajar homens e mulheres com informações realistas a respeito de relações sexuais aceitáveis, evitando decepções e problemas sexuais”, acrescentou o pesquisador. O estudo também poderá ajudar no tratamento de pessoas que já têm problemas sexuais.
Mesmo porque qualquer trepadinha de dez minutos pode ser a grande transa da sua vida.
Sem mais para o momento, porque a gente só pensa… naquiiilo.